A reunião foi realizada ontem a tarde no Palácio do Planalto. Os líderes da base do governo discutiam as principais reivindicações do Congresso para serem votadas até o final do ano. Tudo como dantes. Exceto por um detalhe: o áudio estava “vazando” para a sala de imprensa.
Foram 50 minutos de conversa que pode ser ouvida do lado de fora
Foram discutidos salário mínimo, pré-sal, reajuste do Judiciário, PEC 300 (que estabelece o piso salarial dos policiais e bombeiros), greve nacional da polícia, regulamentação dos Bingos.
Do Congresso em Foco - Paulinho da Força na reunião defendeu a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300/08, que já foi aprovada em primeiro turno na Câmara, com discussões polêmicas que culminaram em invasão da Câmara, com direito a agressão com feridos de ambos os lados. Em linhas gerais, a PEC cria o piso salarial de policiais civis e militares e bombeiros (R$ 3.200), gerando gastos extras para os governos estaduais.
Segundo o líder do PDT, a não apreciação da matéria ainda neste ano pode causar problemas sérios na área da segurança pública. “Não dá mais para enrolar o pessoal. Eles [os agentes da segurança pública e da defesa civil] estão organizando uma paralisação nacional logo no início do governo Dilma, e não vai ser pequena. E uma greve da polícia a nível nacional não é fácil”, advertiu.
Mas o caminho da PEC não será fácil, se depender de Dilma Rousseff. Na semana passada, ela pediu a presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que impeça o avanço da tramitação na Câmara, de forma que a pauta fique para o próximo ano. Além disso, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, já disse que a base aliada se articulará para impedir a aprovação de qualquer projeto que implique despesas não previstas no orçamento, como é o caso. Segundo o ministro, a proposta resultaria em despesa adicional de R$ 43 bilhões para o governo Dilma. “Vamos gerar um problema para todos os governadores”, declarou.
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