Radialistas são mais afeitos a usar a voz. É essa a idéia que o povo tem destes.
Quando o cidadão escreve, é chamado de jornalista. Não sou jornalista, não tenho esse mérito.
Sou radialista profissional. Um radialista que pouco fala.
Quando ainda estudante do Colégio de Nossa Senhora dos Anjos, onde cursei do 2º período do jardim de infância até a oitava série do ginásio, já escrevia. Varava as noites com outros companheiros para fazermos jornalzinho de turma. Aos sábados sacrificávamos o futebol para rodar os exemplares no mimeógrafo da Secretaria. Computador era coisa de ficção científica.
Depois, levado pelas mãos da grande mestra Rildete fui trabalhar com o jornalista Aloizio Paiva, no Jornal de Bacabal. Era o ano de 1986, tinha 16 anos e fui me imiscuindo entre os profissionais, aprendendo um pouco aqui e um pouco ali.
Trabalhei como redator na Rádio Mirante FM e como repórter também. Depois na TV Maranhão Central, repetidora da TV Globo.
Em 1991, criei com o então companheiro Paulo Campos, um jornal. “O Maranhão” circulou poucas vezes, mas agradou.
Aprendi com o jornalista Abel Carvalho um pouco da arte de escrever e de fazer jornalismo investigativo, instigativo e voltado para denunciar as mazelas da comunidade.
O papel do homem de imprensa é servir à sociedade. É denunciar a injustiça pelo simples fato de ser algo injusto e não por conveniência dos donos dos veículos de comunicação.
A internet possibilita uma relativa independência a quem escreve. O dono do provedor não vai limitar seu texto, nem censurar. O texto chega na comodidade dos lares e nos ambientes de trabalho. Cumprimos, na net, a função social que deveria ser dos veículos tradicionais (rádio e TV) mais do que aqueles.
A história secreta do Blog
No dia 18 de setembro, quando o Blog estava prestes a completar dois anos de existência. Eu fiz uma 'prestação de contas' aos meus leitores. Contei a história do Blog, desde o seu nascimento. O leitor pode conferrir clicando no link: A História Secreta do Blog.
