O jornalista Abel Carvalho publicou hoje na sua página pessoal no Facebook, um texto intitulado 'Carta aberta aos senhores Alberto Barros e Sérgio Mathias'. O texto começa com duas citações, dos blogs dos referidos no título. Republico na íntegra:
- O “Dublê” de blogueiro que utiliza os conhecimentos de
uma segunda pessoa para redigir matérias para o seu blog devido sua
incapacidade, resolveu tomar as dores de um certo blogueiro que critica de
forma acintosa o trabalho da Assessoria de Comunicação do prefeito Zé Alberto,
mas que esquece de fazer o seu papel enquanto assessor do BEC. – Alberto Barros
“No entra e sai
quem chega ao novo governo é o jornalista Abel Carvalho. Talento nato
bacabalense foi contratado com a missão de fazer funcionar a assessoria de
comunicação do município”. - Sérgio Mathias
Sou um homem pacto, calmo e de quase inesgotável
paciência, mas aprendi com meus pais que
na vida tudo tem limite. Aprendi, e não esqueço nunca, que o meu direito termina onde começa o direito
do meu semelhante.
Fiz um breve poema há pouco tempo que diz:
O ermitão
Qual espaço ainda
pode restar no mundo
Para quem insiste
em manter conceitos que,
Por serem sóbrios,
são estranhos aos que hoje se pratica?
Certa vez ensinei
aos meus filhos que os normais,
Mesmo apenas em
aparência,
Seriam considerados
um dia diferentes.
Diferentes não por
serem, então, todos iguais,
Mas por estarem se
tornando minoria,
Porque todos
querem ser iguais em aparência.
O que pensam
reflete o que sentem,
Mas nada sentem,
Apenas querem
fingir que são diferentes.
Como posso, sendo
assim como sou, diferente,
Viver nesse mundo
onde não se cultua
E nem seu aprecia
os conceitos que eu aprendi e prego,
E nem se segue o
caminho que eu sigo?
Nunca quis mudar o
mundo,
Mas não permito
que o mundo me mude.
Sofro por Deus em
cada conflito que enfrento,
Não que participe
de batalhas ou guerras,
Luto apenas comigo
mesmo
Ou com os meus
próprios sentimentos e conceitos.
Não sou perfeito,
apenas um sonhador,
Talvez o último e,
sei que o meu tempo é findo.
Não carrego nas
costas o exagero da esperança,
Nem pureza e a fé
de um eremita,
Apenas a
necessidade que ele tem de ermitão ser.
Antes que me
cobrem, não pago penitência,
Nem Creio e nem
sigo tanto assim a minha Fé.
Apenas caminho
pelo caminho que me ensinaram
E o defendo como
um templário deslumbrado com a Cruz Santificada
Ou com o Sagrado
saber que não se colhe flores no Céu
E nem se morre por
amores impossíveis.
Basta-me e,me resta
então, seguir em frente.
Caminhar o meu
caminho, o caminho que eu escolhi.
Cabe-me assim, já
que isso sou,
Receber sobre os
meus ombros o sacrifício,
Moldá-lo ou
triturá-lo com os meus sonhos,
E aí, talvez,
cantar a canção da despedida:
Canção de mágoa,
d’ alma ferida,
Da angústia de
viver sem ti.
Abel Carvalho
020413
Pois é, paciência quase inesgotável!
Assim que o senhor José Alberto Veloso venceu o pleito
eletivo municipal e começou a formar sua equipe de governo o meu nome foi
trazido à baila. Não dei bola e até achei interessante afinal, é sempre bom ser
lembrado. Com a esdrúxula indicação e, depois o anúncio do nome do multiface José
Clécio, promoter e empresário da comunicação,e sua consequente estapafúrdia entronização
como secretário (sic...) municipal de cultura, essa ascenção ficou fora de
controle.
Nas rodas e botecos passei a ser o jornalista responsável
por tudo de ruim que estava sendo escrito e divulgado em Bacabal. Ninguém,
exceto o ex-vice-prefeito Almir Carvalho Rosa Júnior e o advogado Rogério Alves, foi capaz de levantar a voz contra essa pseudo responsabilidade ou, na
verdade, a falta dela.
Mas o maior veiculo de difusor dessa pasmaceira foi a voz
irrequieta e rouca do poeta e compositor bacabalense José Lopes Filho. Não sei
por que, se ele já estava “empregado” e armando as tretas que são peculiares e com as quais ele vem ganhando a vida.
Em conversa com o atual secretário(sic...) de cultura de
Bacabal, o neófito produtor cultural José Clécio, - aliás, aqui abro um
parêntese para uma conjectura -: considero o Clécio a pessoa errada no lugar
certo -, e já disse isso pessoalmente para ele, deixei claro que ainda terei
que dá uma pisa em Zé Lopes pela
maledicência e ladrado, e assim o farei.
Passou-se então a época do recrudescimento e ai me veem
os senhores Alberto Barros e Sérgio Mathias trazendo o meu nome de volta à
baila.
Sou bem claro e, honesto como me é peculiar, com o senhor
Alberto Barros: eu, Francisco Abel Morais de Carvalho, brasileiro, solteiro,
jornalista, pais de seis filhos e com responsabilidades conjugais com duas mulheres,
não escrevo para o blog do senhor Sérgio Mathias. Na verdade não estou
escrevendo nem mesmo para o meu portal (www.oobservador.net).
Mas se me forçarem a voltar a escrever para o meu portal
um dia, com certeza muitos não gostarão. Tenho pautada em minha memória as
seguintes questões:
1 - Contar a história do meu
próprio site e retomar um trabalho interrompido quando estava escrevendo uma
série de artigos intitulada “Fogo Amigo”. Escrevi o 1 e o 2. Vou encerrar a
série com o 3;
2 - A partir daí vou
contar a história de um velho político chupim, hoje presidente de um famoso
Conselho, que transformou, usando-a como laranja - ou seja -, fazendo o papel
de sócio oculto, uma simples professora em uma das maiores empresárias do ramo
da comunicação social;
3 - Contarei também como
certa professora lesou o Estado por mais de 20 anos sem dá uma única aula
vivendo à disposição de gabinetes ou pagando tolos para fazerem o seu papel de
instrutora;
4 - Vou contar ainda como
certo deputado imberbe e chorão, também sócio de uma empresa de comunicação,
contrata e lesa despudoramente o Estado para sustentar o mimo do seu protetor e
progenitor;
5 - Vou falar sobre as
relações promíscuas e perigosas que certo deputado federal recém-apartado daspráticas
onanicas anda mantendo, cuja continuidade pode inviabilizar financeiramente uma
administração que ainda nem mesmo começou;
6 - Vou explicar como é
que depois de mais de 120 dias e de já ter recebido quase 35 milhões de reais
um rude ex-vaqueiro, hoje no papel de prefeito de uma grande cidade do Maranhão - que ainda não desceu do palanque e tenta
enganar a todos aplicando técnicas de carpimento -, ainda não conseguiu começar
a governar. Ou ele é politicamente e administrativamente incapaz, ou é manobrado
pelo filho,ou já está levando, ou pagando conta, ou é incompetente mesmo.
Sou bem claro e, honesto como me é peculiar, com o senhor
Sérgio Mathias. O professor Juarez Gomes me ensinou que o zero é um numeral
cardinal, ponto em que se principia a contar os graus, e que corresponde, em alguns
termômetros, à temperatura de gelo fundente. Ponto inicial da escala da maioria
dos instrumentos de medição, elemento que, somado a outro, reproduz este outro.
A identidade da operação de soma, valor da variável que torna nula uma função
dessa variável e nota “0” em prova de exame ou concurso.
Portanto, se o zero existe como me ensinou o professor Juarez,
a possibilidade de eu vir a trabalhar na assessoria de comunicação social do
município teria sido essa. Se existiu essa possibilidade agora deixou de
existir por completo.
Sei que dentro da atual estrutura que monopoliza o poder
em Bacabal tem gente que gostaria que nela eu fosse inserido. Por exemplo, tenho
um profundo respeito e uma sempre ascendente amizade com o odontólogo e
empresário Gilberto Lacerda – ao contrário de muitos que o rodeiam, que o
detestam eque são obrigados a apenas gravitar em torno dele. Começo a construir
o mesmo tipo de laço com o seu filho Leonardo Lacerda. Sei do apreço e do
respeito que os dois têm por mim e pelo meu trabalho como jornalista.Conheço o
desejo que eles têm em me vê inserido na atual conjuntura política que domina
Bacabal e peço desculpas a ambos por não poder compartilhar o mesmo desejo.
Então Alberto Barros, como eu nem o conheço, não me faça
lhe garantir uma pisa, também.
Podemos vir a trabalhar juntos um dia, como eu já trabalhei com o Sérgio
Mathias sem discutir e sem descumprir uma única ordem que me foi dada, sendo
ele o meu secretário. Não foi Sérgio?
Afirmo aqui que, ao contrário dos “ralhos” que recebo do
meu bom amigo Rogério Alves, não me prejudico, não. Só não posso abrir mão, em
nenhum momento, do que me foi ensinado.
Não fecho portas, mas não costumo bater para abri-las. Se
o prefeito José Alberto Veloso, o deputado federal Alberto Filho e o senador da
república João Alberto – é essa hoje a ordem de comando no município de Bacabal
-, quiserem que eu trabalhe com eles, mesmo que seja na assessoria, eu trabalho
sim.
Só não trabalho de graça.
Então, Alberto e Sérgio, me deixem viver a minha vida. É o
melhor para todos, principalmente para os seus patrões.
Francisco ABEL
Morais de CARVALHO
Jornalista
profissional RG/MT 863 -Ma
Meu caro Abel Carvalho, meus respeitos. Parabéns pela poesia, é de primeirissima linha.A sua competência é inquestionável todos sabemos disso bem como a sua honestidade que lhe é peculiar. Quanto a zanga, sei da sua amizade de muitos anos com Sergio Matias. Para tirar esses maus entendidos, nada melhor que um bom bate papo na "Marina" tomando umas cervejinhas geladas e saboreando aquele churrasco que só você sabe preparar. Quando for lá me diga que quero financiar uns 4 quilos de picanha. Um grande abraço.
ResponderExcluirlouvável essa declaração em forma de desabafo e esclarecimento...
ResponderExcluirAbel, te conheço a muitos anos, sempre te respeitei e te admirei como pessoa e como proficional,um abraço cordial.
ResponderExcluirJanio Araujo
Uma bela carta, mas Jornalista Abel, reveja seus textos e reveja o publico atual que os ler. Seja mais simples com palavras, não precisa de tudo para que o leitor entenda seu texto. Ou você quer mostrar que sabe mais?
ResponderExcluirPense pra não falar besteira, não entendeu vai procurar no dicionário ou não gosta de ler? O povo tem que aprender a buscar o que não sabe. O texto está excelente. Inclusive palavras que eu não sabia fui procurar saber. Parabéns, Abel
ExcluirNão acho que Abel, em sua competência e modo de ser, quis "mostrar" que sabe escrever, se bem que esse seria um momento bem propício para propositadamente mostrar sua competência. Ao contrário, ele poupou rasgar mais ainda o verbo de verdades "maléficas" que sombreiam o cenário político dessa cidade, fatos que jornalistas como ele sabem melhor decifrar ao povo. É bom mesmo que ele não venha a compor a ASSECOM. Isso poderia vir a macular a sua índole. (A Voz do artista)
ExcluirEu tambem fui Alessandro.
ExcluirO deputado é punheteiro,hahahahahahahahahahahahahaha
NETO NL
Idiota! o que tem de tão diferente que tú e outros não conseguem entender. Só tenho o fundamental menor e como pratico sempre o exercicio da leitura não tive dificuldades em entender a mensagem do jonalista Abel Carvalho. Abel da proxima use mais o pro mode o pro via, pro cê vois mincê. Tá bom assim anônimo das 19:24?
ResponderExcluirKKKKKKKKKKK O CAVALCANTE SO FOI COMEÇAR A TRABALHAR COM O ZE ALBERTO JA TA ATE PAGANDO PICALHA KKKKKKK MUDOU MUITO QUEM TAVA SO NO BIFE DE OLHAO KKKKKKKKKK GOVERNO DE MURO BAIXO
ResponderExcluirAbel, vc é o CARA só vc para falar para esses caras, o que eles são. Lhe parabenizo pela sua CORAGEM. Um abraço.
ResponderExcluirassino em baixo velho Abel esse povo de fora tem que respeitar !!
ResponderExcluirContra fatos nao há argumentos. É com esses fatos que Abel desabafou e deixou um ar de curiosidades para a populaçao em saber detalhado o que Abel expos e medo para os possiveis envolvimentos em coisas erradas de "gente" grande/influente de Bacabal.
ResponderExcluirJ.Vaz
Parabéns Abel, o conheço apenas de vista, mais sei de sua competência você sim coloca no chinelo esse tal de "andarilho de Codó".
ResponderExcluirAcho que és o único jornalista de verdade dessa cidade.
Parabéns pelo texto bem escrito.