A travessia é feita em canoas amarradas umas às outras. Dessa forma são transportadas pessoas e veículos |
Os
prefeitos de Vitorino Freire, Altamira do Maranhão e Brejo de Areia não estão
nem aí para cobrarem do Governo do Estado a conclusão da ponte sobre o Rio
Grajaú. A obra é de grande importância para o escoamento da produção dos
lavradores da região e para o tráfego das pessoas na região.
A
ponte caiu no dia 9 de abril de 2008 e teve parte de sua estrutura arrastada
pela água. De lá para cá o que se tem visto é a morosidade do trabalho de
construção da ponte. Quase cinco anos depois, os moradores da região continuam
atravessando o Grajaú em cima de balsas improvisadas com canoas.
O
risco é grande na travessia do rio. Uma pessoa já morreu durante a travessia.
Inúmeras cargas já caíram na água, inclusive veículos. Se a situação não é boa
no verão, no período chuvoso piora. A correnteza do rio é muito forte e aumenta
o perigo para quem se aventura em cima das canoas.
Detalhe da placa que mostra o prazo de execução da obra e o ano |
A
construção da ponte já consumiu mais de R$ 6 milhões. O valor inicial foi de R$
4 milhões 705 mil. Dois anos depois o contrato recebeu um aditivo de R$ 1
milhão 482 mil 293 reais.
Prefeitos de 3 cidades ignoram o problema
O
Sindicato dos Produtores Rurais de Vitorino Freire é a única entidade que se
mobiliza e cobra a conclusão da ponte. Os prefeitos das cidades de Brejo de
Areia, Vitorino Freire e Altamira parecem ignorar o problema e não agem no
sentido de cobrarem do Governo do Estado. Em Brejo de Areia, a prefeita é
Ludmila Almeida. Em Altamira, o prefeito ainda é Arnaldo Gomes e em Vitorino
Freire, Ribamar Rodrigues. Dos três, apenas Ludmila foi reeleita. Arnaldo vai
ceder o comando de Altamira para Ricardo Miranda, justamente filho de Ludmila.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário, fique à vontade para criticar e sugerior. Denúncias podem ser enviadas para louremar@bol.com.br ou louremar@msn.com