A história da rebelião de novembro | Blog do Louremar

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A história da rebelião de novembro

O mês de novembro vai ficar marcado pela rebelião que durou quase 30 horas no prédio anexo Presídio São Luís, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

O saldo: 18 mortos com três decapitados. Cinco monitores ficaram nas mãos dos presos e um deles acobou sendo baleado correndo o risco de ficar paraplégico.

Mortos do Presídio São Luis:

Eromar de Sousa Ferreira
José Ricardo Vieira Pereira
Cleiton Costa Soares, o “Quequé”
José Ribamar dos Anjos Filho, o “Dragão”
Milson Silva Carvalho, o “Spike”
José Antônio Ribeiro, o “Bigode”
Reris Ângelo Santos Silva, o “Panzo”
José Francisco de Sousa, o “Chiquinho”
Izaquiel Barbosa de Miranda
José de Ribamar Nascimento Sousa, o “Coração de Leão”
Getúlio Vieira da Conceição Filho, o “Pará”
Raimundo Nonato Sousa Lima, o “Guri”

Mortos do presídio de Pedrinhas

Eriedes de Jesus Santos, o “Gaguinho”
Romuel Antônio Sousa Santos, o “Bruce Lee”;
Francisco Welington Pinto da Silva, o “Cagão”.

Lista dos monitores mantidos reféns

Carlos Primo Vilar de Araújo
Daniel Pereira Rodrigues
José Wilter Da Conceição Costa
Ivo Wagner Mequita Melo
Manuel da Costa de Jesus Filho

PASTOR DIZ QUE SECRETARIA NÃO CUMPRIU O ACORDO

Pastor Marcos Pereira
O Imparcial on line, traz matéria onde aponta que “o pastor Marcos Pereira da Silva, da Assembléia de Deus dos Últimos Dias, um dos responsáveis pela libertação dos cinco monitores feitos reféns no Presídio São Luís, fez duras críticas à Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA). A indignação do religioso foi provocada pelo não cumprimento das promessas feitas pelo secretário Aluisio Mendes e demais negociadores aos presos.

O pastor declarou que as promessas feitas pelas autoridades locais não foram cumpridas. Ele revelou que todos concordaram em atender as exigências feitas pelos presos: visitas nas celas, a não transferência de nenhum detento para o presídio federal (Mato Grosso do Sul), a garantia de integridade física e a garantia de exercerem os direitos.

"Estou triste porque a Secretaria de Segurança descumpriu o acordo feito. O secretário e demais negociadores deram a palavra que ninguém seria transferido, mas o que vimos foram 23 presos sendo levados de madrugada para o presídio federal. Ele (o secretario Aluisio Mendes) garantiu que iria cumprir o acordo feito, deu a palavra e não cumpriu. Não importa se você é secretario ou bandido, se deu a palavra tem que cumprir. Peço as autoridades locais que revisem isso e se possível, traga os jovens de volta, pois isso abala a credibilidade de todos. Se a secretaria começa a descumprir os acordos, estão abrindo brecha para novas rebeliões e negociar será mais difícil", disse.

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