O juiz Roberto de Paula , da 2ª vara da comarca de Bacabal, decretou hoje a prisão preventiva de Ronaldo Costa Batalha. No Mandado de prisão, o juiz fundamenta: "em virtude do mesmo estar sendo acusada pela prática do crime previsto no artigo 121 do Código Penal".
No dia 26 de março, o corpo de Evandro Teixeira de Oliveira, 16, foi encontrado em um matagal, com um facão na mão e vestido em três camisas. Na ocasião o delegado regional Jader Alves declarou que é uma evidência típica de quem faz assaltos e depois vai descartando as peças de roupa para não ser reconhecido.
A mãe da vítima, Deuzalina Teixeira, contestou a versão da polícia dizendo que seu filho não tinha passagem pela polícia e que tinha saído para dar uma volta com um amigo.
José Anderson é o amigo de Evandro. Menor, ele foi apreendido e confessou diante do Promotor de Justiça que havia sido convidado por Evandro para praticar um assalto. Disse que ao abordarem um homem, este reagiu e disparou um tiro em Evandro.
O soldado Batalha, se apresentou na delegacia e confessou ter atirado no jovem encontrado morto para se defender. Ele disse que estava usando um telefone público quando a dupla se aproximou e anunciou um assalto e Evandro partiu em sua direção armado com o facão. O soldado afirma que nesse momento efetuou um disparo e o jovem saiu correndo.
Por volta das 9 horas da manhã de hoje o juiz Roberto de Paula assinou o Mandado de prisão preventiva e determinou o recolhimento do policial não ao Quartel da PM, mas sim à cadeia pública local.
Apesar de não conhecer o Juiz Roberto de Paula pessoalmente, tenho uma profunda admiração por sua coragem e determinação,só que dessa vez que ele me desculpe, poís não concordo com a atitude dele em relação ao policial que matou para se defender de um delinquente. Se fosse ao contrário os direitos humanos cairia em cima, defedendo o bandido.
ResponderExcluirO problema é todo nosso continuemos em nossas prisões domiciliares.
ResponderExcluirÉ cumpadi, agora vejo que a reforma não tem que ser no judiciário e sim a exoneração dos juízes e a contratação de mentes brilhantes que advogam pelo maranhão e não fazem questão do concurso público.
ResponderExcluirA criminalização dos Direitos Humanos "inicia-se no forum passando pelo Ministério Público", os de bem bem fechados em seus tumulos a baixo de 7 palmos e os de mal protegidos por uma justiça de consciencia plena.
Até o CNJ é uma vergonha nesse país.