O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) solicitou
apurações sobre a notícia de homicídio praticado contra liderança indígena no
interior da Terra Indígena Canabrava e pediu à Fundação Nacional do Índio
(Funai), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) que adotem as
providências necessárias para garantir a integridade física dos índios na
BR-226.
O MPF/MA pediu às intituições que apurem as circunstâncias
do homicídio da índia Maria Amélia Guajajara, líder da aldeia Coquinho II, que
teria sido executada com 2 (dois) tiros, supostamente em represália a uma
manifestação realizada pela aldeia da qual ela era cacique. Os manifestantes
reivindicavam mais segurança na BR-226, que corta a Terra Indígena Canabrava,
dentre outros pontos, inclusive, exigindo do Poder Público a instalação de um
posto da Polícia Rodoviária Federal na região de Barra do Corda e Grajaú.
Em reunião realizada hoje (30) com a PRF e a Promotoria de
Justiça de Grajaú, o MPF/MA discutiu medidas de segurança na BR-226 e solicitou
o deslocamento urgente de equipe da PRF para o local. Foi reiterado ainda, o
pedido de instalação de posto permanente de fiscalização da PRF na região. Para
garantir a segurança, o MPF/MA indicou à presidência da Funai a necessidade de
solicitar o apoio da Força Nacional de Segurança.
De acordo com informações veiculadas na imprensa, os índios
da aldeia Coquinho II pretendem bloquear o tráfego na rodovia BR-226 na
quinta-feira (03), como forma de protesto pelo assassinato da índia Maria Amélia
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