Dublê é aquele cidadão que substitui o artista nas cenas perigosas. Na campanha eleitoral desse ano alguns candidatos resolveram escalar dublês.
Alberto Filho, não querendo aparecer ao lado de Jura Filho, um político com imenso índice de rejeição, escalou a tia para falar em seu lugar. Em pelo menos dois comícios, a ex-vereadora Doralice Veloso falou em nome do candidato.
Ricardo Murad escalou também uma mulher. É a ex-deputada Graciete Lisboa. O candidato já sabendo que seu acordo com o prefeito Lisboa pode não render a votação que foi prometida e consciente da impopularidade do prefeito, resolveu se dedicar a outros redutos. Em Bacabal quem discursa em seu nome é Graciete.
Eu preciso rever meus conceitos.
Eu ainda sou do tempo em que o candidato pedir voto pessoalmente era uma demonstração de consideração, respeito mesmo pelo eleitor. Era talvez o único momento na vida em que os eleitores mantinham um contato pessoal com os políticos nos quais votava. Alguns preparavam cartinhas com pedidos para colocar no bolso do candidato, outros tiravam fotos para a posteridade.
Hoje está tudo muito diferente.
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