Não estou atirando pedra em cachorro morto. Soube dessa história nos últimos dias. Nem deu tempo de postar enquanto Anselmo Raposo estava no exercício do cargo de secretário de Educação.
Cenário: gabinete do vice-governador do Estado
Entra o diretor de uma escola do interior do Maranhão.
- Sr vice-governador, vim pedir socorro.
- O que houve?
- Não é pessoal. É para minha escola. Preciso de um material...
- Não tem na Secretaria?
- Tem. No almoxarifado. O problema é que a empresa que operacionaliza o estoque não ta recebendo dinheiro. Não posso tirar nada de lá.
- Vou ligar para quem resolve. Aguarde.
Passam-se alguns minutos até que o vice-governador faz contato com o secretário de educação Anselmo Raposo. Depois de expor o problema e ouvir as explicações, João Alberto volta-se para o diretor.
- Não tem problema não. Ele me disse que não há atraso.
O diretor lança mão do seu celular, disca para a pessoa do almoxarifado e passa para o Vice-governador.
Atônito, ouve o servidor lhe dizer que realmente o atraso com a empresa não é de 3 meses. São cinco meses de atraso no pagamento.
Nova ligação do vice-governador para o digníssimo secretário.
- Secretário, você não me falou a verdade. A empresa está com o pagamento atrasado. São cinco meses sem receber dinheiro. Dê um jeito de resolver o caso.
Pronto. Pagaram a empresa. O diretor foi para sua cidade, com o material para a sua escola.
Da história, se deduz que:
1 – Dinheiro há. Quase sempre há.
2 – O que falta é o compromisso das pessoas que assumem cargos de confiança no Governo do Estado
3 – Em lugar de deputado querer controlar a imprensa, através de conselho esse ou aquele, deveriam se preocupar em fiscalizar a máquina administrativa.
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