A Secretaria de Segurança Pública (SSP) esclarece que as negociações com o Sindicato dos Policiais Civis no Maranhão (Sinpol) nunca foram interrompidas. O Estado tem interesse em discutir e analisar a pauta de reivindicações para viabilizar que sejam atendidas, de acordo com a capacidade orçamentária do Estado e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Na última sexta-feira (11), o Secretário de Segurança, Aluísio Mendes, acompanhado do delegado-geral, Nordman Ribeiro e dos superintendentes de Polícia Civil da capital e do interior, respectivamente, Sebastião Uchoa e Jair Lima de Paiva, se reuniu com os sindicalistas e reafirmou o compromisso do governo em negociar com os agentes e escrivães. As discussões estão evoluindo e as solicitações serão atendidas dentro das possibilidades do Estado.
A SSP informa ainda que o Governo do Estado criou comissão que reúne Casa Civil e Secretarias de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan) e Segurança Pública (SSP) para discutir uma proposta que atenda às necessidades da categoria, dentro da capacidade orçamentária do Estado e da Lei de Responsabilidade Fiscal. Logo que a proposta esteja formulada, será apresentada à categoria.
Ações
O Governo está executando um plano de ação de melhorias e modernização das condições estruturais e funcionais das instituições do Sistema de Segurança Pública. Uma série de obras e reformas estão sendo implementadas na capital e no interior do estado. Como exemplo, os complexos de Polícias de Carutapera e de Buriticupu (delegacias da Polícia Civil e Quartel da PM), já entregues à população, além de mais 10 unidades que devem ser inauguradas até o final do ano, isto sem relacionar as delegacias que estão passando por várias reformas e adaptações.
A Delegacia Geral da Polícia Civil fez mapeamento desses municípios e está executando plano de atendimento das necessidades nessas áreas, por meio de rondas e outros procedimentos da polícia judiciária. A SSP esclarece que, como medida acertada para minimizar essa problemática, o Governo já anunciou que irá realizar um concurso para ampliar os quantitativos das corporações.
Serão mil vagas para a Polícia Militar e 250 para a Polícia Civil (150 investigadores, 50 delegados e 50 escrivães). O edital deve ser publicado em abril. A meta do governo é realizar, ao menos, um concurso por ano. Os policiais, após aprovados e formados, serão destinados prioritariamente a suprir as demandas nessas cidades.
Em relação às viaturas, a governadora Roseana Sarney, ao reassumir o governo, renovou toda a frota, entregando um total de novas 706 viaturas para às polícias Civil e Militar. E mais 100 veículos já foram adquiridos e devem ser entregues até o final de abril, para serem empregados na capital e no interior. Hoje, todos os 217 municípios têm pelo menos uma nova viatura policial.
Trabalho
O secretário Aluísio Mendes também ressaltou o excelente trabalho que a Polícia Civil vem executando há cerca de 1 ano no Maranhão. Antes, a instituição havia sido mal avaliada pela opinião pública. “Hoje, os policiais civis têm demonstrado força, competência e uma presença impressionante, se contabilizados os resultados positivos das ações de combate à criminalidade e a violência”, disse.
Mendes destacou que o bom senso da categoria fez com que a paralisação da última terça-feira (15) tivesse menos de 10% de adesão. Todas as delegacias funcionaram plenamente, tanto na capital quanto no interior. A Polícia Civil está comprometida com a sociedade, as decisões tomadas pelo Governo do Estado estão sendo levadas ao conhecimento do grupo. “A Polícia Civil está comprometida em garantir que a população não seja prejudicada. Esperamos que as conversações caminhem para um final satisfatório. Todas as reivindicações plausíveis serão atendidas. O que não for possível, não será atendido neste momento, e isso já foi repassado ao Sindicato”, analisou.
A SSP está mantendo um canal direto de comunicação entre o Governo e o sindicato. Não há nenhuma razão para a greve. E uma prova clara de que a categoria entendeu que nossa intenção é a de buscar o melhor para ambos, é que a greve desta terça-feira (15) não foi percebida pela população, em virtude da baixíssima adesão à paralisação.
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