Envolvido em atentado a juiz de Tuntum tem prisão mantida | Blog do Louremar

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Envolvido em atentado a juiz de Tuntum tem prisão mantida

Momento da prisão dos envolvidos
Uma decisão do juiz auxiliar da comarca de Tuntum, Rodrigo Otávio Terças, na manhã de hoje, manteve a prisão de Francisco Alcione Ramos Rodrigues, um dos envolvidos no atentado ao titular da comarca, Pedro Holanda Pascoal. Francisco seria o responsável por guardar a arma de onde partiram os tiros que atingiram a casa do juiz na madrugada de 8 de abril.

Outros dois homens apontados com envolvimento no atentado tiveram prisão decretada: Orleany Vieira Cruz e Sandro Borges. O primeiro seria o dono da chácara em cuja festa a ação criminosa teria sido planejada. Sandro Borges, um dos participantes.

Orlenay é filho do principal detido pela operação deflagrada pelo Judiciário do Maranhão no último dia 10 - o vereador Orleans Cruz. Os outros presos são Otoniel Teixeira da Silva, o “Gordo”, e Ironeuton Ferreira da Silva, autor confesso dos disparos. Todos os presos tiveram denúncias recebidas.

Orleans Vieira Cruz já foi citado para responder por crime de homicídio duplo ocorrido em 2006, do qual teve prisão decretada.

Investigações

Rodrigo Terças diz que o Judiciário depende da prisão de Orleany e Sandro para avançar nas investigações.

O corregedor-geral da Justiça, Antonio Guerreiro Júnior, indicou força-tarefa formada por Terças e outros quatro juízes – Mirella Freitas (Paraibano), Marcelo Oka (Colinas), Clenio Corrêa (São Domingos do Maranhão) e Ferndinando Serejo (Presidente Dutra) – para atuar diretamente no caso. Os magistrados começaram a trabalhar na terça-feira, 10.

O objetivo é o de julgar, com urgência, os processos criminais da comarca, e decretar prisões, se necessário. “O Judiciário reassumiu sua autoridade na comarca”, ratifica o corregedor.

O Ministério Público analisa os processos de Tuntum. Quer constatar ou não o arquivamento de peças em tramitação. Caso esteja incorreto, vai dar andamento a esses processos. Após análise, os processos são encaminhados aos juízes para decisão.

Além do Judiciário e do MPE, o Grupo Tático Aéreo (Polícia Militar) participa da operações contra o crime organizado em Tuntum. O principal alvo da equipe é o cumprimento de 150 mandados de prisão paralisados na delegacia local.

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