Do: blog do Efrém Ribeiro
Após o quarto dia de paralisação, reivindicando melhores condições de trabalho e equiparação salarial com os policiais civis, passando de R$ 1,4 mil para R$ 2,6 mil, os policiais militares começaram a voltar para o trabalho e para as ruas.
O comandante do Ronda Cidadão e assessor de Comunicação Social da Polícia Militar, coronel Sá Júnior, afirmou que 30% a 40% do efetivo da polícia, de mais de 6 mil homens, voltaram ao trabalho e às ruas. Ele declarou que na noite de sexta-feira os policiais do Gate (Grupo de Ação Tática Especial da Rone) e o Getap (Grupo Aéreo Tático Policial) foram para as ruas fazer o policiamento.
Muitos deste policiais estavam na noite de sexta-feira acompanhando o caso do assassinato de dois assaltantes durante tiroteio na região da Morada dos Orixás, na zona Leste de Teresina.
Sá Júnior afirmou que muitos oficiais passaram a dirigir viaturas e ir para as ruas fazer policiamento pelo compromisso social de garantir segurança para a população.
"Os militares resolveram atender casos mais graves e fazer policiamento para não deixar a população em risco", declarou.
O comandante da Polícia Militar (PM), coronel Rubens Pereira, disse que a Força Nacional está atuando no policiamento de Teresina com 120 homens com 22 viaturas até o final da paralisação dos policiais militares.
Segundo ele, os homens da Força Nacional foram para o Piauí saindo de Brasília, Pará e Amapá. Os homens da Força Nacional que saíram de Brasília ficaram durante a noite de sexta-feira em Caxias (MA) para esperar os policiais do Pará e Amapá para que chegassem os 120 homens de uma só vez em Teresina.
O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar, capitão Evandro Rodrigues, disse que mesmo com a presença das Forças Nacionais o movimento de paralisação continua.
“Não estamos em greve, estamos em no movimento Polícia Legal, Tolerância Zero, por melhores condições de trabalho porque os militares saem para as ruas com coturnos rasgados, viaturas com pneus carecas, sem coletes à prova de bala e muitos compram deu próprio fardamento”, declarou Evandro Rodrigues.
Os militares entram e os homens do Corpo de Bombeiros entram nos quarteis e não saem para trabalhar alegando que os motoristas não têm habilitação para conduzir viaturas; que as viaturas estão com pneus carecas ou furados.
Os 200 militares da Rone (Rondas Ostensivas de Natureza Especial), que fazem policiamento nas ruas, ficam no quartel calçando sandálias, o que impede de fazerem o policiamento, ou ficam de biquini perto da piscina do quartel do grupo de elite.
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