O palestrante Lula cobra como um Bill Clinton e exige como um ‘pop star’. O repórter Gilberto Scofield Jr. fez um balanço do negócio.
Em sete meses de usufruto da
ex-presidência, Lula proferiu 15 palestras a soldo –seis no Brasil e nove no
estrangeiro.
Pelo ar, desloca-se em jatinhos
executivos. Por terra, move-se em automóveis blindados. Exigências da
assessoria.
O ex-soberano não abre mão do séquito.
Acompanham-no oito servidores que a lei lhe assegura (quatro seguranças, dois
motoristas e um par de assessores).
Nos compromissos internacionais, a
comitiva engorda. Vai junto o tradutor Sérgio Ferreira, que atendia Lula no
Planalto. Por vezes, vai também Marisa Letícia.
Desde o início, o lero-lero remunerado de Lula rende mais que o de FHC. Na cotação internacional, uma audição do grão-tucano custa US$ 150 mil.
O grão-petê começou cobrando US$ 200 mil. Hoje, não move os lábios por menos de US$ 300 mil. Equiparou-se ao norte-americano Clinton e ao britânico Tony Blair.
Noutros tempos, Lula falava da diferença entre pobres e ricos escorado no passado de retirante. Agora, conhece os dois lados do flagelo.
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