Do: blog do Itevaldo
Sem sucesso
na tentativa celebrar ajustamento de conduta com a Construtora Marquise e o
Estado do Maranhão, por divergência da empreiteira, o Ministério Público
Estadual ingressou com ação cautelar inominada contra a empreiteira e o Estado
visando a paralização das obras da Via Expressa no trecho que atravessa o
bairro do Vinhais Velho.
A
ação cautelar nº18511/2012, em tramitação na 3ª Vara da Fazenda Pública de São
Luís aponta dois motivos para a paralização das obras. Primeiro: a ausência de
estudos sobre os impactos causados à comunidade do Vinhais Velho e definição de
medidas mitigadoras e compensatórias àquela comunidade, e de delimitação do
entorno da Igreja e do Largo de São João Batista, objeto de tombamento pelo
Decreto Estadual nº 9.652, de 10 de agosto de 1984, que deve ser protegido pela
execução da Via Expressa.
E o
segundo: A falta de indicação das áreas de manguezais e nascentes que devem ser
recuperadas, em compensação às áreas suprimidas pela Via Expressa, conforme
previsto no art.4º§4º da Lei nº 4.771/1965.
A
ação se baseia nas primeiras conclusões do inquérito civil instaurado pela
Promotoria de Meio Ambiente em setembro de 2011, o qual segue as investigações
quanto a outros aspectos da obra. O MP já esteve reunido com a Comunidade de
Vinhais Velho e acompanha as outras ações existentes sobre o caso
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