PT não mostra disposição para a disputa eleitoral

Ana Maria  Foto: Divulgação

O Partido dos Trabalhadores em Bacabal consegue ter um comportamento mais estranho do que todos os outros partidos da cidade.

É uma legenda acanhada e apática que só mostra vibração e gana de lutar, quando a briga é interna. Há duas ou três facções dentro do partido na cidade.

Uma delas tem à frente o presidente do partido, o bancário Reinaldo Companheiro. Foi ele que decidiu levar o partido para formar uma frente de oposição quando se instituiu o MAB – Movimento Alternativo Bacabalense. Levou também um nome para “contribuir com o processo”.  Internamente escolheram o nome da advogada Ana Maria como pré-candidata a prefeita.

Companheiro Arnaldo, líder de outra das facções petistas, apoiou a escolha da Ana Maria, mas preferiu e prefere que o Partido seja o ‘cabeça-de-chapa’ na disputa. Ligado ao vice-governador Washington Oliveira, conseguiu demover Ana Maria de participar da eleição interna no MAB. Ela saiu do Movimento. O presidente do partido ficou lá.

Ana Maria anunciou que seria a vice na chapa de Zé Alberto Veloso, ungida pela dupla João Alberto/Washington Oliveira. Terminou pagando pela precipitação no anúncio. Taugi Lago se antecipou e fez com que João Alberto anunciasse a ela como vice. Minou os planos do PT de Bacabal.

E agora? Partidos se reúnem e o PT na dele. Há de lançar Ana Maria para a disputa em uma chapa isolada? Vai conseguir convencer algum partido a indicar um vice para ela?

Não se sabe o que fará o partido. A julgar pelo exemplo do ex-presidente Lula que abençoou a aliança com Maluf em São Paulo, tudo pode acontecer.


Correção: Suprimi do post a informação de que o PT apoiou o prefeito Raimundo Lisboa na última eleição municipal. Na verdade o PT deu apoio foi ao candidato Zé Vieira, contra Lisboa. Foi um equívoco.