O sistema de Saúde em São Luis é analisado pelo deputado federal Simplício Araújo. Em artigo publicado no blog do Roberth Lobato, Simplício aponta os problemas e indica caminhos por onde se encontrarão a solução para os gargalos do setor.
O Sistema Único de Saúde é a maior política pública com garantia de direitos para a população que conseguimos traduzir na Constituição Brasileira, o acesso à saúde é uma obrigação do Estado e desde a criação do SUS (Sistema Único de Saúde) o poder publico tenta concretiza-lo na plenitude, no entanto o máximo que conseguiu foi que alguns governos o coloquem como política prioritária que tenta cumprir as garantias constitucionais dos cidadãos.
Simplício Araújo Foto:Louremar Fernandes |
A população fica a mercê de cada governante, quando este entende o processo, o sistema de saúde avança e melhora, porém quando não entendem, as consequências são danosas para a população e o sistema retrocede, de tal forma que pode exibir requintes de crueldades para quem precisa dele.
As capitais brasileiras, no que se refere à implantação e desenvolvimento do SUS, têm um papel de suma importância na composição desse Sistema em cada estado. De forma regionalizada, hierarquizada, e descentralizada com a participação popular, devem buscar oferecer à população um sistema de saúde eficiente na atenção primária de saúde, ações de saúde de Média e Alta Complexidade, Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Saúde do Trabalhador e Vigilância Ambiental, dando respostas aos grandes problemas de saúde da população. Por ser capaz de oferecer um grande número de serviços nos mais diversos graus de complexidade à sua população, a capital é também na maioria das vezes referência de atendimentos para outros municípios que não dispõem desses serviços mais especializados.
As capitais devem caminhar para ser um exemplo de modelo de gestão em saúde no estado. É imprescindível o entendimento de todos que o SUS é de responsabilidade tripartite (governos estadual, municipal e federal) em todo o país e que os fóruns de pactuação (COMISSÕES INTERGESTORAS BIPARTITE e TRIPARTITE) sejam respeitados, pois as mesmas definem o que cada ente federado fará no sistema em se tratando de ações e serviços de saúde assim como o financiamento. Importante também lembrar o papel de controle dos Conselhos de Saúde e do Ministério Público da execução da Política de Saúde, numa lógica de cobrança da responsabilidade tripartite pactuada pelos gestores do SUS em cada Estado.
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