Promotora Klicia Menezes |
O prefeito de Bacabal, José Alberto
Veloso, determinou o uso de serviços públicos para garantir a realização de uma
micareta realizada na cidade. Mesmo sendo um evento particular, com vendas de
abadás ao preço de R$ 300 reais, a micareta Bacabal Folia utilizou os serviços
do Samu, Guarda Municipal e Garis.
O Bacabal Folia é promovido há vários
anos por José Clécio que é o secretário de Cultura de Bacabal. A denúncia de
que os serviços públicos foram utilizados foi feita pela promotora Klicia
Menezes, titular da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente. Para ela “bens
públicos municipais foram indevidamente disponibilizados à organização do
Bacabal Folia, evento de cunho particular que visa unicamente à obtenção de
lucro”.
O evento promovido por José Clécio só
foi realizado depois que ele assinou um Termo de Ajustamento de Conduta no mês de
junho. No documento ele se comprometia a observar os requisitos quanto ao
atendimento de saúde aos participantes, venda de beibdas alcoólicas, duração do
evento e também providenciar ações preventivas para reprimir delitos e danos ao
patrimônio público.
Segundo a promotora, ao realizar o
evento nos dias 19, 20 e 21 de julho, José Clécio descumpriu sete termos do
acordo. Por isso está sendo executado para pagar R$ 70 mil. O valor é
resultante da multa por descumprimento, estipulada em R$ 10 mil por infração.
O descumprimento do TAC resultou em risco para a população
O Ministério Público informa que, segundo
os termos do TAC, a estrutura física do evento deveria ter sido montada até as
15h de 16 de julho de 2013 mas, no dia 18 de julho, a montagem da estrutura
ainda não tinha sido concluída. Apesar das repetidas notificações do Grupamento
de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar, as diversas
irregularidades constatadas não foram solucionadas pela organização do evento.
Outra deficiência foi quanto à
segurança. O TAC estabelecia a contratação de 200 homens para fazer a segurança
privada durante o evento, mas somente 95 seguranças foram contratados,
favorecendo a ocorrência de diversos delitos. “A quantidade reduzida de
seguranças propiciou furtos, roubos e o comércio de entorpecentes, colocando em
risco a integridade física e o patrimônio dos brincantes”, diz a Promtora
Klycia Menezes.
Outra omissão da organização foi a não
contratação dos 13 brigadistas que atuariam diariamente na prevenção de
incêndios e pânico do local. A organização se utilizou dos serviços dos guardas
municipais do Departamento Municipal de Trânsito, sendo que somente uma média
de seis brigadistas estava disponível durante os dias do evento. O descaso do
micareteiro em cumprir o documento que assinou, evidenciam que ele agiu,
segundo a promotora Klicia, de forma “descompromissada e negligente”.
Afilhado do desembargador Guerreiro Júnior
José Clécio é afilhado do desembargador
Guerreiro Júnior, presidente do Tribunal de Justiça. É pelas mãos deste que
está à frente da secretária de Cultura. O fato é contado e recontado pelo
prefeito José Alberto.
Talvez venha dessa proximidade com o
presidente do TJ, a presunção de que não seria punido caso descumprisse as
cláusulas do TAC. Para se ter uma ideia, José Clécio protelou o quanto pode a
apresentação dos documentos básicos necessários para realização de qualquer evento como: Alvará Municipal e Licença da Delegacia Regional.
A intimidade com o desembargador Guerreiro pode
ser também a justificativa para José Clécio merecer do prefeito Zé Alberto a
atenção em colocar os serviços do município à disposição do evento. As
ambulâncias previstas no TAC, afirma a Promotora Klicia, não foram contratadas
mas sim, disponibilizadas pelo SAMU.
Pura perseguiçao isso ai e oq dizer das lutas de mma que ocorreram no ginasio da cohab? Tb era um evento particular e o samu estava la e ai? Oq dizer dos eventos de motocross e rally dos sertoes todos o samu estava la. Me compre um bode
ResponderExcluirE os joos do Bacabal esporte clube o samu tb ñ pode ir
ResponderExcluirÉ bom que se acrescente que esses serviços públicos vem sendo usados em todas as micaretas desde o tempo de Lisboa que era na realidade o maior patrocinador desse evento com o dinheiro da prefeitura de Bacabal.Se naqueles mandatos de Lisboa ele ja "ciscava", imagine agora que ele diretamente faz parte da administração. Um outro que o ministério Público devia punir era o prefeito Zé Alberto que autorizou que fosse disponibilizados os serviços públicos a um evento privado.
ResponderExcluirQuem já viu cachorro comer cachorro? Quem for podre que se quebre... Zé Alberto é poderosíssimo e não é essa besteira microscópica que vai tirar seu sossego. O mínimo que pode ocorrer é essa promotora ser mandada pra bem longe se ela não ficar quieta.Mas ao meu ver ela está certa.
ExcluirA Promotora esqueceu de dizer que a Governadora também estava ajudando o evento privado do Clécio. Afinal, a polícia militar e a civil, estavam ou não estavam trabalhando no local durante o evento?
ResponderExcluir"Afilhado do desembargador Guerreiro Júnior." Ou seja,tem certeza que pode TUDO. Esse elemento como secretário de cultura,É O FIM !!!! E assim caminha a humanidade...ACORDA JUVENTUDE DE BACABAL, onde está a União da Juventude Socialista de Bacabal (U.J.S)?????????????????, Manifesto NELES !!!!!!
ResponderExcluirO Sr. José Clécio tá andando e cagando pra esse tipo de preocupação, afinal ele tem as costas quentes. Quem se mete?
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