Governistas pulam do trapézio sem ter rede embaixo

Do: blog do Kenard

A oposição maranhense, como sempre digo, adora perder tempo com inutilidades e é incapaz de sair da conversa fiada do antissarneísmo (não que as pessoas não devam ser contra o grupo que se encontra no poder, reparem bem). Como quase todos já estiveram com o grupo dominante de uma forma direta ou indireta, o eleitor fica atordoado, sem entender bulhufas. Os pouquíssimos que nunca estiveram com o grupo que se encontra no poder, bom, estão longe de ter as mãos limpas, sejamos honestos.

O diabo é que os governistas trataram de copiar a oposição. Desde 2012 o grupo que se encontra no Governo do Maranhão cismou de fazer bobagens. Primeiro, no segundo turno da eleição para prefeito de São Luís liberou geral. Não faltaram idiotas a apoiar a candidatura de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o candidato de Flávio Dino (PCdoB). Caso, por exemplo, do político mais bronco do Maranhão, o senador João Alberto (PMDB), e também de seu fiel garoto Roberto Costa, deputado estadual. Mas muitos outros, como Pedro Fernandes, hoje secretário de Educação do Estado, o deputado estadual Tatá Milhomem, o esquisito deputado estadual Afonso Manoel e de sua mulher, hoje vereadora Helena Duailibe, que esteve por um triz de ser secretária municipal de Saúde.

Agora o PMDB maranhense resolveu tratar o PSD como adversário. O partido foi fundado por aquele senhor, ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab , com o belíssimo argumento de que o partido não era de direita, de esquerda ou de centro. Muito provavelmente era de Marte. Mesmo assim, um partido aliado.

Os governistas também estão tratando de se livrar de aliados. Livraram-se do deputado estadual Raimundo Cutrim, hoje no PCdoB, e, por último, trataram de se livrar de Rosângela Curado, que, no DEM, ficou em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de Imperatriz. Curado ingressou no PDT.

De tudo se pode concluir:

1) os governistas são profundamente arrogantes e acreditam que já venceram a eleição de 2014, portanto, não precisam de aliados2) não se trata de arrogância, mas de pura incompetência política.

2) não se trata de arrogância, mas de pura incompetência política.

De minha parte, acredito que as duas coisas são uma só.