Perigo. Cemitérios são verdadeiros criadouros do mosquito da dengue

 

Túmulo violado por vândalos. Observe ao fundo as coroas cheias d´água.

Novamente se aproxima um período chuvoso. O Brasil vive a ameaça da dengue, novamente.

No início de novembro o Ministério da Saúde lançou a campanha nacional de combate a dengue.

Ontem o ministro da saúde falou para todo o Brasil em rede nacional. Conclamou a todos para a luta contra o mosquitinho Aedes aegypti.

Não existe vacina para a dengue. O que existe é um alto risco de uma epidemia. Por isso o ministro José Gomes Temporão conclamou uma “grande mobilização em todo o pais”.

O ministro conclama em sua fala, o engajamento dos poderes públicos e concitou o povo a cobrar dos governantes a limpeza das cidades.

Em Bacabal vai ser preciso muita cobrança. As fotos abaixo apresentam o que talvez seja o maior criadouro do mosquito Aedes aegypti de Bacabal. O cemitério do Axixá, na rua Djalma Dutra, no centro da cidade, existe praticamente abandonado.

Somente às vésperas do dia de finados é feita a limpeza. Basta uma rápida visita para ver o drama. São túmulos violados. Não se trata da ação do tempo, mas da ação de vândalos. Basta ver as fotos. A responsabilidade é da Secretaria de Obras, cujo secretário vive focado na sucessão municipal que vai acontecer somente em 2012 e deixa a desejar na resolução dos  problemas do momento.

É uma ameaça a céu aberto. Toda a população está exposta a esse perigo que é o cemitério do Axixá. Além dos túmulos abertos,  a situação é agravada pelas  coroas de flores e vasos que parentes deixaram nos túmulos dos que já partiram dessa vida. As tradicionais coroas, envoltas em plástico, estão cheias de água. Os vasos também.

No cemitério da rua Getúlio Vargas, em pleno centro comercial, é a mesma coisa. A denúncia não é mais sobre a falta de respeito com os mortos. Isso já foi denunciado tantas vezes e ninguém toma providência.

O problema agora são os que estão vivos. E que correm sério perigo, pelo descaso da administração municipal.

Se a ameaça da dengue não fosse algo tão grave, um Ministro de Estado não se ocuparia em fazer um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão. Aos administradores do município, deixo o áudio do pronunciamento como informação.