Do: O Globo
Apesar de tratar o caso com muitas reservas e duvidar da participação de Wellington Menezes de Oliveira em qualquer célula terrorista, um grupo de cinco agentes federais de Brasília, do Serviço Antiterrorismo (Santer) da Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da direção-geral da Polícia Federal, desembarcou segunda-feira no Rio com o objetivo de revirar a vida do autor dos tiros que mataram 12 crianças e feriram outras 12 na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo . Os policiais estão analisando documentos, e-mails e até as imagens gravadas pelo assassino explicando o crime. Para tentar identificar possíveis membros de um suposto grupo frequentado pelo atirador, técnicos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), da Polícia Civil do Rio, estão usando um software desenvolvido pelo FBI, a Polícia Federal americana.
Segundo os agentes federais do Santer, embora Wellington não seja muçulmano e não tenha ligação direta com a religião, ele frequentou pelo menos duas vezes uma mesquita no Centro do Rio, atualmente fechada. Os agentes federais informaram que apresentaram à Justiça um pedido para ter acesso e compartilhar informações e documentos já obtidos pelos policiais civis do Rio. Embora seja considerado pela Constituição um crime hediondo, o terrorismo não tem tipificação penal. A lei não foi regulamentada. Por isso podemos acompanhar, investigar, mas não podemos abrir inquérito
- Não temos atribuição de abrir inquérito para investigar o caso por uma falha da legislação. Embora seja considerado pela Constituição um crime hediondo, o terrorismo não tem tipificação penal. A lei não foi regulamentada. Por isso podemos acompanhar, investigar, mas não podemos abrir inquérito - explicou um policial federal de Brasília ao GLOBO.
Em um vídeo com imagens que teriam sido feitas dois dias antes do massacre e explicariam as razões pelas quais cometeu os crimes, e que foi divulgado nesta terça-feira pelo Jornal Nacional da TV Globo e postados no Youtube, Wellington Menezes de Oliveira, o atirador da escola do Realengo, afirmou ser solitário, não ter a quem prestar satisfação e falou sobre tirar a barba para não chamar atenção.
Em um vídeo com imagens que teriam sido feitas dois dias antes do massacre e explicariam as razões pelas quais cometeu os crimes, e que foi divulgado nesta terça-feira pelo Jornal Nacional da TV Globo e postados no Youtube, Wellington Menezes de Oliveira, o atirador da escola do Realengo, afirmou ser solitário, não ter a quem prestar satisfação e falou sobre tirar a barba para não chamar atenção.
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