Muita gente tem me interpelado a respeito da composição da Câmara Municipal depois da decisão do STF, se ficará Jonas Medeiros (foto) - empossado pelo presidente Manoel da Concórdia - ou se assumirá o suplente Ilton Viana, amparado pelo que decidiu o STF de que a vaga é do suplente da coligação. Do fato se extrai três coisas:
1. Os comentários são unicamente uma forma das pessoas discutirem alguma coisa do mundo político. Uma maneira de se sentirem cidadãos, embora saibam que a opinião popular vale muito pouco. No fundo, todos sabem que a permanência de Jonas ou a posse de Ilton, nada alterará o clima de inércia e torpor que reina no Legislativo.
2. O Presidente tomou a decisão de empossar Jonas, amparado pela assessoria jurídica da Câmara e assim deve permanecer até ser questionado na Justiça. É o tal do ‘pagar pra ver’.
3. Se Ilton não se movimentar, vai chegar a eleição como suplente. Dormientibus non sucurrit jus. Em português bem claro: o Direito não socorre os que dormem.
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