Crônica
Tem situações em que não dá para torcer pela vitória do seu time.
Tem situações em que não dá para torcer pela vitória do seu time.
No domingo passado, parei para cumprimentar o amigo Wagner Cutrim. Justamente no momento da cobrança de penalidades do jogo Fla/Flu. Falei com a ‘autarquia’ botafoguense e não desperdicei o momento de ver a vitória do mengão.
Há muito se sabe que só há duas grandes torcidas no Brasil. Os que torcem pelo Flamengo, que – convenhamos – é um povo enjoado – e aqueles que torcem contra. Os torcedores de todos os outros times sempre tem dois times, a equipe do coração e qualquer outro que esteja enfrentando o Flamengo.
E isso não é coisa que se aprende. Nasce com a pessoa. Sentado na sala da casa de Wagner e de dona Neilaís pude constatar isso. Ele, já sabendo que o Flamengo se agiganta nas decisões, acompanhava o jogo resignado ao lado da filha ainda criança. O cenário não poderia ser melhor para um flamenguista como eu, não fosse, justamente Giovana a mais eufórica dos três. Na sua meiguice, Giovana era a empolgação em pessoa. A menina pulava, gritava, torcia mesmo a cada gol do Fluminense. É como diz a turma: ‘me tirou de tempo’. Como torcer pela vitória do meu time?
Tenho três filhos. Alan, o mais velho, nasceu flamenguista. Depois migrou para o Botafogo. Como eu nunca fui de impor nada, se deixou influenciar pelas andanças na casa do ‘seu’ Walter Correa. Louremar Júnior, também foi flamenguista, mas virou vascaíno. É como se diz: o importante é ter saúde. Graças a Deus ele está bem de saúde, é estudioso. Isso é o mais importante. O caçula, Gabriel é flamenguista. Daqueles de dizer “pai, o nosso mengão”. Com esse não há problema. Mas pense o que é ver um jogo do Flamengo contra o Botafogo ou contra o Vasco. Quem tem filhos sabe o quanto importa o sorriso de um.
E foi assim que me senti diante daquela menina que pulava agitando suas trancinhas a cada gol de um time que nem é o dela. Giovana é botafoguense, mas antes disso é antiflamenguista. Meu filho Júnior não é diferente, mas estou com sérias dúvidas se é masoquista. Ainda no tempo regulamentar do jogo de domingo, enquanto estava com ele, me surpreendi com a sua comemoração no gol do Flamengo.
- Meu filho, você voltou a ser feliz? Voltou a ser rubro-negro?
- Não pai, mas eu quero enfrentar é o Flamengo no domingo...
E não pense que a pequena Giovana se deu por vencida após a vitória do time da Gávea. Avisou no ato: “domingo vou torcer pelo Vasco”.
Não sei porque os antiflamenguistas são rancorosos com as glórias do nosso Mengão, se a nossa única vaidade é ser Flamengo. Um abraço saudações flamenguitas!!!
ResponderExcluirAdorei o texto."parabéns". Até porque conheço bem os personagens. Como também sou fogão e como Geovana sou deste de criancinha.
ResponderExcluirAgora no jogo ARGENTINA X FLAMENGO, adivinha só pra quem eu faço torcida?
.... LOs HErmanooooooooos!!! rsrsrsrsrssss
Simone
hummm...legal a crônica...é Louremar três filhos, dois do contra., né bom mesmo não...kkk mas é uma coisa mesmo esses antiflamenguistas, pensam que se juntando faz alguma diferença a nós. nem um tiquinhoo...valeu!!! é nós no 32º carioca...
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