Giovana, Louremar Júnior e milhões de antiflamenguistas. | Blog do Louremar

domingo, 1 de maio de 2011

Giovana, Louremar Júnior e milhões de antiflamenguistas.

Crônica

Tem situações em que não dá para torcer pela vitória do seu time.

No domingo passado, parei para cumprimentar o amigo Wagner Cutrim. Justamente no momento da cobrança de penalidades do jogo Fla/Flu. Falei com a ‘autarquia’ botafoguense e não desperdicei o momento de ver a vitória do mengão.

Há muito se sabe que só há duas grandes torcidas no Brasil. Os que torcem pelo Flamengo, que – convenhamos – é um povo enjoado – e aqueles que torcem contra. Os torcedores de todos os outros times sempre tem dois times, a equipe do coração e qualquer outro que esteja enfrentando o Flamengo.

E isso não é coisa que se aprende. Nasce com a pessoa. Sentado na sala da casa de Wagner e de dona Neilaís pude constatar isso. Ele, já sabendo que o Flamengo se agiganta nas decisões, acompanhava o jogo resignado ao lado da filha ainda criança. O cenário não poderia ser melhor para um flamenguista como eu, não fosse, justamente Giovana a mais eufórica dos três. Na sua meiguice, Giovana era a empolgação em pessoa. A menina pulava, gritava, torcia mesmo a cada gol do Fluminense. É como diz a turma: ‘me tirou de tempo’. Como torcer pela vitória do meu time?

Tenho três filhos. Alan, o mais velho, nasceu flamenguista. Depois migrou para o Botafogo. Como eu nunca fui de impor nada, se deixou influenciar pelas andanças na casa do ‘seu’ Walter Correa. Louremar Júnior, também foi flamenguista, mas virou vascaíno. É como se diz: o importante é ter saúde. Graças a Deus ele está bem de saúde, é estudioso. Isso é o mais importante. O caçula, Gabriel é flamenguista. Daqueles de dizer “pai, o nosso mengão”. Com esse não há problema. Mas pense o que é ver um jogo do Flamengo contra o Botafogo ou contra o Vasco. Quem tem filhos sabe o quanto importa o sorriso de um.

E foi assim que me senti diante daquela menina que pulava agitando suas trancinhas a cada gol de um time que nem é o dela. Giovana é botafoguense, mas antes disso é antiflamenguista. Meu filho Júnior não é diferente, mas estou com sérias dúvidas se é masoquista. Ainda no tempo regulamentar do jogo de domingo, enquanto estava com ele, me surpreendi com a sua comemoração no gol do Flamengo.

- Meu filho, você voltou a ser feliz? Voltou a ser rubro-negro?

- Não pai, mas eu quero enfrentar é o Flamengo no domingo...

E não pense que a pequena Giovana se deu por vencida após a vitória do time da Gávea. Avisou no ato: “domingo vou torcer pelo Vasco”.

3 comentários:

  1. Não sei porque os antiflamenguistas são rancorosos com as glórias do nosso Mengão, se a nossa única vaidade é ser Flamengo. Um abraço saudações flamenguitas!!!

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  2. Adorei o texto."parabéns". Até porque conheço bem os personagens. Como também sou fogão e como Geovana sou deste de criancinha.
    Agora no jogo ARGENTINA X FLAMENGO, adivinha só pra quem eu faço torcida?
    .... LOs HErmanooooooooos!!! rsrsrsrsrssss

    Simone

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  3. hummm...legal a crônica...é Louremar três filhos, dois do contra., né bom mesmo não...kkk mas é uma coisa mesmo esses antiflamenguistas, pensam que se juntando faz alguma diferença a nós. nem um tiquinhoo...valeu!!! é nós no 32º carioca...

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