Desde que paralisaram suas atividades na noite de ontem policiais militares e bombeiros ocupam o prédio da Assembléia Legislativa, no Sitio do Rangedor.
Durante a noite, uma pequena parcela da imprensa tentou denegrir o movimento dos militares. Os títulos das matérias davam conta de que os militares haviam “invadido” a Assembléia e não “ocupado”.
Muito se tem especulado. Há informações desencontradas para todo lado. Esses mesmos setores da Imprensa chegaram a noticiar que os militares não permitiriam a entrada dos deputados estaduais na Assembléia.
Os fatos ocorridos hoje mostraram que a história não tinha fundamento. Os Deputados estiveram na Assembléia e realizaram normalmente a sessão plenária.
Foto: JR Lisboa/Agência Assembléia
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Vamos aos pontos concretos desse episódio, acomapanhado passo-a-passo pelo Blog e por vários jornalistas que estão indo e vindo a todo momento do palco da paralisação para informarem com exatidão:
1. Os Militares tentaram arrombar o plenário da Assembléia?
Não. Os militares entraram ordeiramente ontem à noite na Assembléia. Tinham a intenção de ocupar o plenário, mas diante da negativa do comandante da segurança, coronel Pinheiro Filho, os militares recuaram.
2. Houve bagunça e algum tipo de depredação do prédio?
Não. Hoje os deputados que se pronunciaram na tribuna da Assembléia deram o testemunho de que tudo está na mais perfeita normalidade.
3. A paralisação foi considerada ilegal?
Sim. A greve foi considerada ilegal nas primeiras horas da manhã por uma decisão do desembargador Stélio Muniz.
4. Existe cobrança de multa caso a greve continua?
Sim. O desembargador Stélio fixou em R$ 200,00 o valor por dia que cada militar deverá pagar se continuar a paralisação .
5. Somente São Luis parou?
Não. Bacabal, Barra do Corda, Caxias, Timon, Balsas e Imperatriz são exemplos de cidades onde os militares paralisaram as atividades
6. Houve notícia de que viaturas da Força Nacional haviam amanhecido no pátio da Assembléia
Não é verdade. Ontem o coronel Pinheiro Filho, chefe da segurança da Assembléia, ligou para Secretário de Segurança Aluizio Mendes e para o Comandante Geral da PM, coronel Franklin Pacheco. Ele explicou que o regimento da Assembléia não permite a entrada de tropas na área do poder legislativo. A não ser para cumprir mandado de prisão e depois da autorização do presidente da casa.
7. O comando do movimento já negociou com os deputados?
Membros do comando foram chamados para uma reunião com os deputados. Na reunião, o comportamento do deputado Alexandre Almeida, deu a entender que ele estava on line com a governadora Roseana Sarney. Veja mais no blog do Luis Pablo.
Nessa reunião os deputados não apresentaram nenhuma proposta. Foi decidido na reunião que o deputado Arnaldo Melo, presidente da Assembléia será o mediador do movimento junto ao Governo do Estado.
8. Qual o prazo estipulado?
Não existe prazo. O deputado deve se reunir com a Governador durante a tarde de hoje.
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