Dom Murilo Krieger |
Na nota, Dom Murilo ressalta que a autêntica ação política está profundamente
enraizada na construção do bem comum da sociedade, portanto, para os católicos,
essa ação é consequência do compromisso de viver o Evangelho no cotidiano.
Para
favorecer essa ação, a arquidiocese destacou alguns critérios a serem
observados para que cada um exerça o dever de votar com consciência.
Sobre o valor do voto, recomenda-se ao leitor que reflita sobre os critérios de
escolha dos candidatos, analise as propostas e procure informações confiáveis
sobre eles. "Avalie, com cuidado, as campanhas dos candidatos, a
quantidade de dinheiro gasto e as promessas feitas. Verifique se eles terão condições
de cumprir o que estiverem prometendo. Atenção especial deve ser dada à
propaganda enganosa, à oferta de dinheiro ou a favores que visem enganar o
eleitor", destaca a nota.
Outro ponto ressaltado é que o eleitor deve procurar informar-se sobre o
programa do partido do candidato, para saber se é coerente com os valores que a
comunidade política deve tutelar em busca do verdadeiro bem comum.
Dentre esses valores, a nota ressalta "a defesa da vida, desde a concepção
até o seu fim natural, e a da dignidade do ser humano; a defesa da
família, segundo o plano de Deus; a garantia da liberdade de educação, que
comporta a boa qualidade da escola pública e a defesa da escola particular,
salvaguardando o ensino religioso confessional e plural, de acordo com o
princípio constitucional da liberdade religiosa, reconhecido no recente Acordo
entre o Brasil e a Santa Sé".
Por fim, a arquidiocese enfatiza que a Igreja Católica não tem partidos ou
candidatos próprios, por força de sua missão universal, porém, incentiva que o
voto seja dado a candidatos que sejam "capazes de apresentar e executar
propostas adequadas aos desafios sociais" mais importantes das cidades: a
educação, saúde, segurança, trabalho, transporte, saneamento e pobreza.
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