As licenças de Zé Vieira e Alberto Filho

Um dos assuntos mais comentados nos últimos dias pela imprensa de todo o Estado foi a licença do deputado Alberto Filho (PMDB).

Duvidou-se de que ele tivesse sido mesmo convidado para assumir uma Secretaria de Estado. Por conta das intrigas palacianas, houve até quem disseminasse na imprensa que tal convite não teria existido e que as notícias teriam ‘plantadas’ na imprensa pelo senador João Alberto.

O que existiu de fato

Para começar a história, o nome de Alberto Filho não deveria nem ter sido lembrado. O nome certo, com quem a governadora Roseana contava era o de Zé Vieira. O problema foi a contrapartida. Para tirar licença e liberar a vaga para o filho de Paulo Marinho, Zé Vieira pediu asfalto. Mais precisamente 30 quilômetros.

O problema foi João Alberto saber disso e deduzir que jogando asfalto, Zé Vieira estaria pavimentando seu caminho de volta para a prefeitura de Bacabal e pôs gosto ruim na história. Acenou então com a possibilidade de resolver o problema com um aliado seu, Alberto Filho.

Este já havia decidido tirar licença mas não tinha avisado pra ninguém. Ia sair de Brasília para cuidar da campanha eleitoral do pai, o pecuarista Zé Alberto Veloso, em Bacabal.

Chamado aos Leões, ouviu a proposta para ocupar uma Secretaria. Argumentou. Tentou barganhar que uma pessoa indicada por ele assumisse o cargo. Recebeu um não. Ou era ele  ou ele. Recusou.

Final da história

Alberto Filho terminou tirando a licença como havia programado. Zé Vieira caiu doente e terminou por fazer a cirurgia cardíaca em São Paulo. A secretaria que seria para Alberto Filho ainda continua sob o comando de Pedro Fernandes.