O Supremo Tribunal Federal
priorizou o guarda-roupa nesta semana. A Corte reservou R$ 7,8 mil para a
aquisição de novos trajes sociais. Foram comprados 16 ternos completos na cor
preta (R$ 5,3 mil), 16 camisas sociais brancas de algodão (R$ 1 mil), oito sapatos
sociais (R$ 960,00), 16 pares de meias (R$ 144,00) e 16 gravatas nas cores azul
marinho e cinza (R$ 400,00).
O Tribunal Superior do
Trabalho (TST) teve “trabalho” com dois painéis do artista plástico Francisco
de Paula Coimbra de Almeida Brennand. Foram empenhados R$ 8 mil para despesas
com transporte das peças, que teve prazo de entrega de 48 a 72 horas.
O artista foi contratado
diretamente pelo TST por R$ 500 mil para elaborar as obras de arte exclusivas.
Os dois murais cerâmicos serão a ser instalado no Hall de entrada do Bloco B da
Sede do Tribunal.
O ceramista, como também ficou
conhecido, recebeu vários prêmios como o Interamericano de Cultura Gabriela
Mistral, outorgado pela Organização dos Estados Americanos – Washington/USA,
pelo conjunto e singularidade do seu trabalho. É um dos artistas pernambucanos
mais conhecidos no mundo e um dos maiores expoentes da arte no Brasil.
De olho no visual do Tribunal,
o TST gastou ainda R$ 27,7 mil com papéis de parede de duas colorações. Os 23
acessórios de decoração na cor cinza são do tipo “folklore” e custaram R$ 10,4
mil. Os 38 papéis de parede beges são do tipo “delices” e saíram pelo valor de
R$ 17,3 mil.
Três novas mesas de centro
também devem compor o ambiente, ao custo de R$ 1,7 mil cada. Outros R$ 7,2 mil
foram gastos com seis mesas laterais (R$ 1,2 mil cada). Ao todo, os novos
móveis custaram R$ 12,3 mil aos cofres públicos.
No Poder Legislativo, as
compras também envolveram acessórios, desta vez, de escritório. O Senado
Federal reservou R$ 1,8 mil para a compra de 140 grampeadores.
O Sexto Comando Aéreo Regional
da Força Aérea Brasileira (VI COMAR), por sua vez, reservou R$ 1,9 mil para
compra de duas máquinas de lavar roupa. Os eletrodomésticos são do tipo
automático, capacidade para 10 kg, na cor branca, para lavagem, enxágue e
centrifugação.
O VI Comar, que atua na
capital federal desde 1963, também vai cuidar da aparência de seus militares.
Foram reservados R$ 2,8 mil para a compra de cadeira de barbearia. O objeto é
estruturado em aço maciço, totalmente produzido com solda artesanal e sem
parafusos, com assentos e encostos anatômicos. Para a comodidade dos
usuários, o encosto é reclinável simultâneo com o assento que desliza para
frente e apoio de cabeça com regulagem.
Com as roupas lavadas e o
visual garantido, o VI Comar resolveu “ir ao supermercado”. Foram adquiridos
2,4 mil refrigerantes Coca-cola, 200 guaranás Antártica, 200 refrigerantes
Fanta, 119 litros de sucos de uva, 120 vinhos brancos seco, 100 vidros de
cogumelo em conserva e 120 potes de manteiga de 200 g. As compras custaram R$
9,5 mil.
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