Da: BBC Brasil
O líder da "revolução bolivariana" comandava a Venezuela há 13 anos e havia sido reeleito em 2012 para ocupar o cargo até 2019. Em julho de 2011, autoridades do país anunciaram que ele começava a ser tratado de um câncer na região pélvica. Detalhes da doença, porém, nunca foram esclarecidos pelo governo venezuelano.
O mandatário vinha fazendo viagens regulares a Havana para receber tratamento. Na última delas, em dezembro de 2012, já temendo o pior, reconheceu a precariedade de seu estado de saúde e apontou seu vice, Nicolás Maduro, como principal sucessor político.
Uma crise política tomou forma em Caracas com a aproximação do dia 10 de janeiro - a data marcada para que Chávez tomasse posse de seu próximo mandato. A oposição fez pressão para que a Presidência fosse cedida ao presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello - que deveria organizar um novo pleito, segundo a Constituição.
A maioria chavista venceu o embate e a posse fosse adiada indefinidamente.
Nesta terça-feira, o governo convocou os venezuelanos para rezarem por Chávez em frente ao hospital onde o mandatário estava internado. No início da noite, o vice-presidente Nicolas Maduro discursou confirmando a morte de Chávez.
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