Se metade dos pais do mundo fossem como o meu pai foi para os seus filhos, teríamos um mundo bem melhor. Eu convivi com ele apenas 12 anos, o suficiente para poder hoje fazer essa assertiva. Tempo insuficiente para tantas outras realizações. Republico um texto que levei ao ar no início deste ano, no dia 25 de janeiro:
Não há tristeza ao lembrar do meu pai.
Há o sentimento de gratidão. Eu e os
meus quatro irmãos somos gratos por sermos seu filhos.
Não há um lugar em que tenhamos andado
durante toda a nossa vida para não sermos brindados com palavras generosas a
respeito do nosso pai. Se em algum lugar nos olharam de cara feia, foi por
demérito nosso, nunca do nosso pai.
Adjetivos como “bom pai”,
“honesto”, “brincalhão”, " amigo",
“trabalhador”, “cuidadoso”, “inteligente” a ele são dados por todos que o
conheceram. Como não sermos gratos?
Quantas vezes não fui melhor tratado ao
dizer de quem era filho? Muitas. Na
maioria das vezes, pessoas que nos conheceram ainda crianças – a mim e aos meus
irmãos – sendo conduzidos por suas mãos para o Colégio de Nossa Senhora dos
Anjos, nos olham com admiração por sermos filhos de quem somos.
Há 30 anos, no dia 25 de janeiro de
1983, mais do que de repente, ele partiu. Foram dias complicados em que o
esperei na porta voltando do serviço, era um costume. Sempre caseiro e dedicado
à família, é o nosso ídolo.
Meu pai, Lourenço Alves, deixou a
saudade e a certeza de que vale a pena ser bom e justo. Foi uma herança muito
valiosa que temos procurado preservar. É um patrimônio que procuramos legar aos
nossos filhos.
Não acho que deva escrever sobre
questões pessoais depois da notoriedade que este Blog tomou. Mas desde ontem me
inquieta essa condição de não falar de uma pessoa tão importante para todos os
que o conheceram.
Não há lugar para tristeza. Há a
certeza de que ele está bem,
Parabéns Louremar. Eu conheci o teu pai o Senhor Lourenço, Uma pessoa íntegra, de respeito, responsável de conversa moderada e generoso. Seu pai foi um dos poucos homens que teve todos os adjetivos de boas qualidades. Teu psi foi tudo isso que você falou e não tem ídolo melhor, mais bonito e mais importante do que o nosso próprio pai. O meu tem 96 anos e eu tenho por ele o maior carinho, ainda lhe tomo a bênção beijando as suas mãos coisa que é muito difícil a gente ver nos dias de hoje. Feliz dia dos pais pra nós!
ResponderExcluirIsso é o que tentamos fazer, chegar próximo do nosso pai, tendo as atitudes que ele teve e que nos repassou, apesar do pouco tempo que convivemos juntos, conseguir obter o bastante para ser uma pessoa do bem. Agradeço a Deus por ter nos dado este PAI maravilhoso!
ResponderExcluir