Quadrilha desviou R$ 12 milhões das prefeituras de Bacabal e Zé Doca | Blog do Louremar

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Quadrilha desviou R$ 12 milhões das prefeituras de Bacabal e Zé Doca

Foto: Louremar Fernandes
Um esquema de desvio de recursos públicos que rendeu 12 milhões de reais, está sendo desbaratado pela Polícia Federal através da operação ‘Usura II’. Os recursos foram desviados da área da Saúde e Educação.

Hoje pela manhã delegados e agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca, apreensão e condução coercitiva nas cidades de São Luis, Zé Doca, Bacabal e Pedreiras. A operação é realizada em parceria com a Controladoria Geral da União – CGU e tem o objetivo de ouvir relatos e recolher documentos que confirmem aquilo que a investigação já descobriu. Segundo Alexandre Lucena, Superintendente Rregional da PF em execício, “Há provas robustas sobre a montagem do esquema. A Polícia Federal não tem dúvida, nem a CGU, sobre a culpa dos envolvidos.

A afirmação foi feita durante entrevista coletiva na Superintendência da PF, da qual participaram também o delegado Mario Fanton, que preside a investigação e Israel Carvalho, coordenador operacional da CGU.

Como funcionava o esquema

Os recursos desviados da cidade de Bacabal, no período de 2009 a 2011,  somam 7,5 milhões de reais, especificamente verba da Saúde. Na épóca o prefeito era Raimundo Nonato Lisboa. Em Zé Doca o desvio foi de 4,5 milhões de reais, das área da Saúde e Educação. 

Segundo o delegado Mário Fanton, há todo tipo de crime no processo “corrupção ativa, corrupção passiva, crime de responsabilidade de prefeitos, peculato, falsificação de documento público”. O dinheiro saia camuflado por licitações simuladas e despesas também simuladas e tinha como centro operacional um agiota.

Depois que foi feito o levantamento desses dados, na operação ‘Usura I”, a CGU passou a investigar os municípios e confirmou todo o esquema.

Justiça negou a prisão dos envolvidos e só autorização a condução coercitiva

De posse de todos os elementos, a Polícia Federal solicitou a prisão dos envolvidos no esquema. O pedido foi negado. Por isso que hoje os envolvidos não foram presos, apenas conduzidos de forma coercitiva para a tomada de depoimentos e logo depois foram liberados. Sobre o desenrolar do processo, o delegado Mario Fantom afirmou: “nesse momento foram apenas recolhidos documentos, mas pode haver congelamento de contas e sequestro de  bens”. 

No vídeo abaixo, o superintendente em exercício da Polícia Federal explica o motivo da não divulgação dos nomes dos envolvidos



8 comentários:

  1. COMO SERIA BOM UMA INVESTIGAÇAO DA POLICIA FEDERAL NA CIDADE DE LAGO VERDE ,O NEGÓCIO AQ TA D+...A CIDADE TA CADA DIA PIOR...

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  2. Agora da pra entender porque o salario da saúde atrasava,e os funcionarios passavam necessidade e ainda eram humilhados,nao tinham mais dignidade na cidade pra comprar nem pao fiado,tinham uns que passavam fome,enquanto eles ostentavam luxo... Meu Deus,eles tem que pagar por isso...

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  3. Ferro nesses bandidos de colarinho !!!

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  4. Se esta investigação seguir firme,certamente irá envolver mais pessoas conhecidas...O lamentável de tudo isso é que ás vezes não dá em nada.

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  5. UMA OPERAÇÃO COMO ESTA ENVOLVE MUITAS PESSOAS E DIGA-SE DE PASSAGEM,MUITO DINHEIRO...MAS MESMO QUE SEJAM PRESOS,A JUSTIÇA DETERMINARÁ A SOLTURA DOS MESMOS. OLHA OS EMBARGOS INFRINGENTES KKKKKKKK!!!!

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  6. ISSO É UMA VERGONHA!!! TEM LADRÃO QUE PASSA UMA VIDA NA CADEIA POR ROUBAR UMA GALINHA, ESSES BANDIDOS DE COLARINHO BRANCO ROUBAM MAIS DE 12 MILHÕES E AINDA ESTÃO SOLTOS.

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  7. Não há quem trabalhe mais que a PF. Mas só fazem entregar os bandidos para a "JUSTIÇA" se encarregar de pô-los livres nas ruas.

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