No primeiro dia de Dilma Rousseff eleita presidente da República, seu Robério percebeu o que muitas vezes os governantes com anos no poder não percebem: a importância do papel da imprensa . Mas, para cumprir sua tarefa de informar, principalmente neste mundo atual on line, os jornalistas dependem de uma estrutura mínima, já que todos tem computadores conectados à internet. Vizinho de Dilma Rousseff, no conjunto 2 do QI 07 do Lago Sul, em Brasília, ele logo decidiu ajudar: abriu a garagem de sua casa e ali instalou um “comitê de imprensa”.
Quatro mesinhas de bar com cadeiras. Numa delas, copos de plástico e uma jarra com água. Se alguém precisar, pode pedir para usar o banheiro. E pronto. Nada mais é preciso. Com essa super ajuda, os jornalistas podem escrever suas matérias com tranquilidade e, pode-se dizer, até com conforto. E ninguém incomoda seu Robério.
Os fotógrafos preferem ficar no chão. Assim, eles vão editando suas fotos e enviando para seus jornais. Os jornalistas vão ocupando as cadeiras nas pequenas mesas – enquanto há disponíveis. Se acabar, senta no chão também. Mas está tudo muito bom. Ali, da garagem, dá para ver quem entra e quem sai da casa de Dilma Rousseff; dá muito bem para se proteger do vento e da chuva, coisa permanente nesta época do ano e, com portão largo para carro, dá para sair correndo atrás da fonte que vai dar a notícia do dia.
Obrigada, seu Robério. Se os governos entendessem como o senhor o papel da imprensa, muito coisa seria diferente.
Seu Robério e a mulher votaram em Dilma
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