Tá na rede: As diferentes maneiras de contar uma história | Blog do Louremar

sábado, 21 de maio de 2011

Tá na rede: As diferentes maneiras de contar uma história

Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdadeira, como ela seria veiculada pela imprensa brasileira?

Jornal Nacional

(William Bonner): ‘Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem…’
(Fátima Bernardes): ‘…mas a atuação de um caçador evitou a tragédia.’

Programa da Hebe

"…Que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?"

Cidade Alerta

"…Onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva…

Um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não!"

Revista Cláudia

"Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho."

Globo Repórter

"Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter.."

Discovery Channel

"Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver."

Revista Veja

"Lula não sabia das intenções do Lobo."

Superpop

"Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra,

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário, fique à vontade para criticar e sugerior. Denúncias podem ser enviadas para louremar@bol.com.br ou louremar@msn.com