Notícias da paralisação dos Militares do Maranhão

Um policial Militar e seu filho, na entrada da Assembléia

Policiais militares e bombeiros prosseguem acampados no prédio da Assembléia Legislativa do Maranhão.

É o terceiro dia da paralisação que começou na noite de quarta-feira.

Para hoje eles aguardam alguma notícia do presidente da Assembléia, deputado Arnaldo Melo. Ontem, depois de reunir com o comando do movimento, Arnaldo Melo foi para o Palácio dos Leões onde se encontrou com a Governadora e a cúpula administrativa do Estado.

Devido ao avanço do movimento há indícios de que o secretário de segurança Aluizio Mendes ficou com sua credibilidade abalada até mesmo dentro do Governo. Depois de dizer numa entrevista que o movimento havia terminado e voltado à normalidade, ele mudou o tom numa entrevista exibida à noite no Jornal Nacional. Em sua fala o Secretário admitiu que as reivindicações dos militares são justas.

O soldado Leite, interlocutor do movimento dos militares nas negociações, afirma: “Os problemas administrativos não nos competem. O movimento não pediu a cabeça de ninguém. Queremos apenas que atendam as reivindiações dos policiais militares, bombeiros , delegados e agentes que também estão conosco nessa luta”.

Rotina na Assembléia

Os funcionários da Assembléia estão trabalhando normalmente. A única alteração é por parte da segurança da casa, que tem mais cautela no acesso aos pavilhões onde estão os gabinetes dos deputados.

O serviço da copa que ontem foi suspenso está normal. Hoje já está sendo servido cafezinho para os servidores e assessores.

Prisão dos Militares

Militar acampado com sua família na porta da Assembléia

O blog do Neto Ferreira, foi o primeiro a informar ontem sobre o pedido de prisão dos líderes do movimento dos militares. Às 16h30 foi dado entrada, na Auditoria de Justiça Militar, o pedido de prisão.

Um oficial do Inquérito Policial Militar (IPM) foi quem deu entrada no pedido de prisão dos coronéis e líderes da greve que ocupam neste momento a parte externa e interna da Assembleia Legislativa do Maranhão.

O pedido de prisão foi distribuído ao juiz auditor militar Vicente de Paula Gomes de Castro. Os nomes cuja prisão foi pedida são: Ivaldo Alves Barbosa, Francisco Melo da Silva, Antônio Ferreira Brandão, Raimundo Constâncio Castro, Roberto Campos Filho, Antônio Nascimento Santos Filho, Alexandre Henrique Rios Leite e Jean Marry Serejo Santana.