Não estão escolhendo cor, tamanho, grupo político.
Alguém está interessado em calar aqueles que denunciam as falcatruas e máfias que existem no Estado e que se enraízam em todas as esferas do poder.
Os interessados contam com a impunidade. Tomam como exemplo o assassinato do jornalista Décio Sá, executado no dia 23 de abril deste ano e cujo autor até hoje não foi descoberto.
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| Luis Cardoso e o deputado Domingos Dutra Foto:Louremar Fernandes |
“Isso demonstra claramente que os crimes de pistolagem e de encomendas voltaram ao nosso convívio em pleno século 21. Matam jornalistas como se fosse um coisa comum.
Revoltado, deixei o local depois que o rebecão levou o corpo de Décio Sá, mas não a sua voz, sua inquietação, sua indignação, com uma indagação: quem será o próximo jornalista?”
De lá para cá, Cardoso viu um filho seu receber ameaças, o Neto Ferreira. Ele mesmo recebeu outras tantas. Nos últimos dias tem sido vítima de uma ação mais ostensiva de alguém que não tem interesse no trabalho da imprensa livre. No último final de semana um veículo com pessoas desconhecidas esteve à procura do jornalista no local onde ele já residiu e nas imediações da sua atual residência.
Desde a morte de Décio, Luis Cardoso e toda a trupe, principalmente de blogueiros, que publicam livremente, sem amarras a grupos políticos ou econômico, tem estado mais alertas. Ele mesmo tem evitado ir nos lugares que gosta, tem evitado falar ao telefone muitos assuntos, por considerar que, tal como ocorreu com Décio, o seu número deva estar grampeado.
O pior é que não há muito o que fazer a não ser tornar público o assunto. É isso que Luis Cardoso fez hoje no seu blog, é como um pedido de socorro para que as autoridades tomem alguma providência.
Leia aqui o relato : Atenção PF, PM e Civil! Mais umblogueiro é ameaçado
Por isso é que é bom ser poeta...livre de pistoleiros
ResponderExcluirE eu pergunto: - Onde foi parar o respeito pela vida?? "pessoas" (para não ofender os animais) tiram a vida dos outros corriqueiramente, como este eliminassem uma peça em uma partida de xadrez.
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