Do: site Delas
Advogada Tatiana Muniz Foto:Edu Cesar |
“Os anões da televisão voltados para o lado ‘circense’ não foram aproveitados pelo mercado por falta de formação”, concorda a advogada e também anã Kênia Rio, 48, presidente da Associação de Nanismo do Estado do Rio de Janeiro desde 2007.
Por isso, Leo tem reservas quando aparecem convites de humorísticos. “Nunca aceito participar desses programas. Eles nos ridicularizam demais”, diz ele, que prefere ser chamado de pequeno em vez de anão.
A atriz e estilista Carina Casuscelli, 34 anos, não é anã, mas trabalha pela democracia dos corpos na moda e com o teatro de inclusão. Ela concorda com Leo. “Anões só fazem pastelão, trabalhos de comédia. Não vemos anões em uma novela, em filmes, capas de revistas, como comunicadores ou falando sobre assuntos sérios”, observa.
Em seu trabalho de conclusão de curso na faculdade de Moda, em 2001, a paulista radicada no Rio de Janeiro promoveu um desfile com anãs, cadeirantes, gordinhas e com as altas e magras demais, em uma diversidade de modelos nunca vista nas passarelas. “Não dá para entrar em uma semana de moda pelo véu do assistencialismo. Tem que acontecer pela criação”, diz.
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