Três meses depois da chacina de 18 presos no complexo Penitenciário de Pedrinhas, seis detentos foram chacinados na noite de ontem na Delegacia Regional de Pinheiro. Os assassinatos ocorreram após o início de uma rebelião.
Segundo a delegada regional Laura Amélia Barbosa a rebelião foi motivada pela superlotação na delegacia. A delegacia teria, atualmente, mais de 90 detentos, quando sua capacidade seria para 30.
Ontem, numa reunião na presidência do TJ-MA, foi debatido soluções para suprir a falta de vagas nos presídios da capital e do interior do Estado e os investimentos feitos para a melhoria do sistema carcerário.
Lá estavam o desembargador Jamil Gedeon o secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes, o secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Sergio Tamer, o coordenador do Grupo de Monitoramento, Aperfeiçoamento e Fiscalização Carcerária, desembargador Fróz Sobrinho, o defensor público geral, Aldy Mello, o promotor de Justiça e assessor especial da PGJ, Cláudio Cabral Marques, e os juízes Fernando Mendonça, Sônia Amaral e Douglas Melo. Quais os caminhos encontrados?
E ainda tem gente (no Judiciário, no MP, no jornalismo, no Parlamento), que crer que o problema prisional no estado é uma questão tão somente do Executivo. Nos últimos três meses 24 cabeças rolaram nas prisões locais.
Uma das alternativas apresentadas – que o Governo do Estado não deu nenhuma importância – é Municipalização da Execução Penal, proposta pelos juízes Roberto de Oliveira Paula e José dos Santos Costa.
Roberto de Paula e José Costa foram a Câmara Federal apresentar a proposição. Em seguida, estiveram na Assembleia Legislativa. Foram no governo estadual. Mas, nada avançou. Enquanto isso, presos sob a custódia do sistema vão sendo decapitados.
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