Os profissionais de imprensa da cidade de bacabal
realizaram na manhã desta quarta-feira, 25, um ato de repúdio à morte do
jornalista Décio Sá.
Décio Sá foi morto na noite de segunda-feira, 23, no
restaurante Estrela do Mar na avenida Litorânea, em São Luis. Um pistoleiro
ainda não identificado disparou seis tiros contra o jornalista. Os tiros
atingiram as costas e a cabeça de Décio Sá que morreu na hora.
Em Bacabal, os profissionais de todos os veículos de
comunicação e dos carros e bicicletas de som volante se reuniram na praça da
igreja Matriz, Santa Teresinha.
Todos repudiaram o que consideram uma tentativa de
calar a voz da imprensa investigativa. Os profissionais fizeram uma oração e
depois produziram um documento que vai se enviado para Câmara Municipal de Bacabal e órgãos de
segurança do Estado.
Nota de Repúdio
A classe da Imprensa bacabalense, que reúne jornalistas,
apresentadores, repórteres, blogueiros, proprietários de carro de som, bike
som, etc, representados por todas as pessoas que fazem a notícia em Bacabal e
região vem através deste documento pedir providências à Justiça maranhense e
brasileira na resolução do caso em que tiraram covardemente a vida do
jornalista e blogueiro Décio Sá. O ato foi covarde, tiraram a vida, mas não vão
calar a voz de todo um povo. Queremos que os poderes deste Estado mudem a
realidade, onde internacionalmente o Brasil é o 11º país em que morrem
jornalistas e nada é feito para a elucidação dos fatos. Na certeza de vermos a
justiça deste Estado dar uma resposta positiva à toda classe jornalística e à
população maranhense. Assinamos.
A cobertura fotográfica pode ser vista no site Cuxa.com.br
Foi um ato nobre da categoria. Seria interessante que todas as categorias se unissem de fato para cobrar das autoridades competentes, segurança, saúde e educação! O problema é que muitos trocam seu voto por "arroz e festa", o interesse coletivo sempre fica para depois.
ResponderExcluirSó lamento!!!
Parabéns ao grupo de Bacabal.
Emerson
ResponderExcluirIdeal seria que todos os crimes fossem investigados com exatidão e empenho do aparato policial do Estado, não só o de Décio, mas de todos os outros cidadãos, trabalhadores e pais de famílias que, a todo instante, têm suas vidas ceifadas. Outros jornalistas do Maranhão tiveram suas vozes caladas, e até então, os mandantes ficaram impunes, esperamos que este crime não seja mais um número para triste e sangrenta história dos crimes de pistolagem do Maranhão, que os responsáveis (executores e mandantes) sejam exemplarmente punidos, com todo rigor da lei, afinal nosso jornalista trabalhava em prol de em um “Sistema” imprescindível ao estado democrático: A LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
Parabéns! isso mostra que apesar das divergências, os profissionais são unidos, que isso permaneça para o bem da sociedade.
ResponderExcluirNão podemos deixar que o mal vença o bem.
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