Imagem de Nova York por onde está passando o furação Sandy. Foto: EFE |
Quando começaram a ser batizadas, as tempestades recebiam nome do santo do dia em que tocavam em terra. No início do século 20 um meteorologista australiano resolveu dar nomes de pessoas. Inicialmente começou a dar nomes de políticos dos quais não gostava.
Meteorologistas militares estadunidenses adotaram a prática de batizar os furacões com o nome de amigas ou mulheres. A partir de 1953, o Serviço de Meteorologia adotou uma norma para identificar os furacões com nomes de mulheres. Em 1979, passaram a ser utilizados nomes masculinos. Atualmente quem define o nome é um comitê da Organização Meteorológica Mundial, sediado na Suiça.
Sempre que os ventos atingem 62 km/h os metorologistas batizam o evento climático.Existem seis listas com 21 nomes, de A a W, para a bacia do Atlântico e seis com 23 nomes, de A a Z, para a do Pacífico Norte-oriental (a costa americana), e o uso é rotativo, isto, os nomes utilizados em 2005 estão sendo utilizados em 2011.
No caso do Atlântico, se a quantidade de furacões em um ano superar os 21, a identificação continua adiante utilizando as letras do alfabeto grego: Alfa, Beta, Gama, Delta. Em 2005, pela primeira vez na história a Organização Meteorológica usou desse recurso em razão de terem sido registados tantos fenômenos que a lista acabou.
A aposentadoria dos furacões
O nome de um furacão pode ser retirado da lista para sempre. Isso acontece quando o fenômeno causa danos excessivos. Sessenta e sete nomes já foram retirados da lista desde que foi implantada. O primeiro foi Hazel, em 1954. Em 1998, o furacão Georges deixou mais de 300 mortos na República Dominicana e Haiti e foi retirado da lista. O mesmo aconteceu com Mitch que matou mais de 18 mil pessoas em 1998 na América Central, com mais prejuízos para Honduras e Nicarágua.
Este post foi publicado em agosto de 2011 e republicado hoje a pedidos de muitos leitores
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