Festival de Música promovido pela Prefeitura de Bacabal está cheio de irregularidades | Blog do Louremar

sábado, 26 de janeiro de 2013

Festival de Música promovido pela Prefeitura de Bacabal está cheio de irregularidades


O prefeito de Bacabal, José Alberto Veloso, não consegue passar uma imagem de austeridade e nem de um administrador com pulso forte.

Depois de nomear o promotor de micaretas José Clécio, como secretário de Cultura, contra a vontade de toda a classe cultural, o Prefeito deve arcar com o ônus da sua decisão. As críticas quanto à nomeação se deram principalmente pelo fato do nomeado não ter conhecimento do assunto e nem vivência no meio cultural. A nomeação, atribuída ao fato de ser o secretário apadrinhado do desembargador Guerreiro Júnior, só tem gerado dissabores. O concurso público, na modalidade festival, instituído pela  secretaria de Cultura é um exemplo.

O ‘Festival de Música Carnavalesca de Bacabal’ está eivado de irregularidades. Aquilo que já vinha sendo comentado nos bastidores da Cultura, ontem foram trazidos à público pelo blog do Sérgio Matias.

O primeiro artigo do regulamento diz que o certame é “aberto a compositores e autores residente em Bacabal”. Confrontando o regulamento com a relação das doze músicas selecionadas, nota-se o problema, os autores de pelo menos duas músicas não residem em Bacabal.

Gilvan da Mocidade dá o tom da irregularidade

O compositor Gilvan da Mocidade, residente em São Luis, inscreveu a música ‘Pacu Assado’. A música ‘Quero Saber’ é de autoria dos não-residentes em Bacabal, Albert Abrantes e Marcos Pimentel. Sem noção do que é uma triagem, o secretário José Clécio referendou as duas músicas para a final.

Como todo concurso que se preze, o Festival de Marchinhas dita em seu regulamento que “é proibida a participação de funcionários da secretaria de Cultura e pessoas ligadas à organização do evento”. No entanto a competente compositora Dalva Lopes figura como autora de uma das músicas selecionadas para a final.

Dalva Lopes é irmã do cantor e compositor José Lopes Filho, um dos diretores da Secretaria, espécie de porta-voz do secretário de Cultura. É justamente a Zé Lopes que cabe a função de convocar os jurados e coordenar os trabalhos da comissão julgadora. Além disso, é da irmã de Zé Lopes o endereço cedido para fazer a inscrição da música de Gilvan da Mocidade.

Em nenhum dos casos se questiona a competência dos autores. A questão é a lisura do certame que é público e financiado com o dinheiro público. A premiação será de R$ 7 mil reais.

4 comentários:

  1. Louremar pra quem se diz e se acha protegido por um capacitado e grande conhecedor das leis vai respeitar o estatuto do evento, na mente dele acredita-se que ele está acima de tudo e de todos, e o pior é que o porta voz nosso amigo Zé Lopes se deixou levar pelo cargo e aprovou tambem a insanidade do atual secretário, QUE PARA NÓS o secretário de cultura de verdade é zé Lopes, o atual é so POSE para os eventos, fotos e para receber seu salário.

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  2. Realmente a coisa tá feia pra culturo, esse festival está revelando para todos o verdadeiro carater de alguns artistas de Bacabal, isso demonstra falta sw pewparo para gestão publica da cultura, podem até serem grandes artistas, mas não são grandes gestores, falta-lhes bom senso e ética, principios agente não compra no supermercado...

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  3. Bom dia Louremar.

    As iregularidades estão sendo solucionadas, breve vocês terão informações, pois é do nosso interesse que iremos concorrer ver tudo resolvido, já pedimos nos reunimos sexta feira e só não lhe chamei porque não tenho seu numero más foi comentado a presença da imprensa e dos blogueiros e devido a forte chuva das 6 as 21.30 horas periodo que ficamos reunidos te darei maiores detalhes.
    Antonio Carlos.

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  4. E o que tem a ver artista com bom gestor? Isso é meninisse; é falta de estudo e análise. Credo!!!!

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